terça-feira, 4 de junho de 2013

depoimento de Ivo Raimundo Coelho sobre leitura e escrita


Nos estudos e na leitura sempre tive incentivo dos meus pais, principalmente da minha mãe, embora não tivessem o hábito de leitores, sabiam da importância dos estudos. Meu pai trabalhava na agro-pecuária, atividade que encanta a maioria das crianças e eu não fugi à regra. Gostava de ir para o sítio para mexer com criação, andar a cavalo, nadar, jogar bola, ir `as festas rurais, enfim fazer tudo que uma criança tem vontade. Com isso a minha dedicação à leitura e à escrita foi um pouco abandonada.
No "colegial", quando começou brotar um lado mais afetivo, amoroso, e de tanto ouvir falar em Jorge Amado, li o livro "Mar Morto", que me chocou profundamente, pois vi naquela obra, que é comum a vida não acabar como um final de novela. Depois li " A Inocência" de Visconde Taunay; livro que me encantou e até hoje, filho de mineiro que sou, não me esqueço de uma passagem desta obra onde o pai de Inocência que prometera a filha a um homem rude, percebendo que sua promessa estava ameaçada, falou "Antes vê-la morta do que a casa de um mineiro desonrada".

Depois disso, minha parte leitora ficou mais voltada para os livros didáticos  reportagem de jornais e revistas, normas técnicas, sumário...

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