Nos estudos e
na leitura sempre tive incentivo dos meus pais, principalmente da minha mãe,
embora não tivessem o hábito de leitores, sabiam da importância dos estudos.
Meu pai trabalhava na agro-pecuária, atividade que encanta a maioria das
crianças e eu não fugi à regra. Gostava de ir para o sítio para mexer com
criação, andar a cavalo, nadar, jogar bola, ir `as festas rurais, enfim fazer
tudo que uma criança tem vontade. Com isso a minha dedicação à leitura e à
escrita foi um pouco abandonada.
No "colegial",
quando começou brotar um lado mais afetivo, amoroso, e de tanto ouvir falar em
Jorge Amado, li o livro "Mar Morto", que me chocou profundamente,
pois vi naquela obra, que é comum a vida não acabar como um final de novela.
Depois li " A Inocência" de Visconde Taunay; livro que me encantou e
até hoje, filho de mineiro que sou, não me esqueço de uma passagem desta obra
onde o pai de Inocência que prometera a filha a um homem rude, percebendo que
sua promessa estava ameaçada, falou "Antes vê-la morta do que a casa de um
mineiro desonrada".
Depois disso, minha
parte leitora ficou mais voltada para os livros didáticos reportagem de
jornais e revistas, normas técnicas, sumário...

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